O Museu da Fortaleza de São José de Macapá deu início neste sábado, 16, à programação da 17ª Primavera dos Museus em Macapá, com a Feira Afroameríndia. Com o tema "Memórias e Democracia para pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas", a programação se estende até o próximo sábado, 23, com a integração de nove espaços, entre museus, pontos de memória e arquivos públicos.
Visitantes locais e turistas aproveitaram a atividade na Fortaleza, que contou com a comercialização de artesanato e biojoias. Para a bombeira militar, Márcia Aline Guedes, a temática deste ano representa o pertencimento e valorização da história de povos excluídos socialmente.
"Nos faz refletir, sentir o pertencimento. A ancestralidade, a honra e o respeito às diferenças sempre vem à minha mente quando penso sobre esse tema. É uma honra ter acesso a estes saberes repassados há tantos anos. Então trazer isso para esse espaço que é o museu proporciona para a gente essa consciência de debater temas que às vezes ficam esquecidos", disse a visitante.
A Feira conta com a presença de artesãs dos povos das etnias Palikur Arukwayene, Wayana Aparai e Galibi Marworno, além de produção dos povos quilombolas do Curiaú. No domingo, 17, a feira continua.
Durante a semana, museus como Joaquim Caetano, Museu Sacaca e Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) também terão programações.
"O Governo do Estado abraçou essa temática proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus [Ibram] e montou essa programação integrada que vai celebrar e ocupar diversos espaços de história e memória de forma democrática, como a temática nos propõe, com palestras, oficinas, rodas de conversa e muito mais", reforça a gerente do Museu da Fortaleza de São José de Macapá, Flávia Souza.
São pelo menos nove instituições envolvidas, entre museus, pontos de memória e centros de pesquisas. Quem tem a oportunidade de estar presente e falar sobre sua cultura e modo de vida como a Dilza Orlando, da etnia Paliku da aldeia Kumené, o espaço é de ocupação.
"É importante estarmos aqui, apresentar nossa arte e explicar o significado das sementes e desenhos para quem visita os museus, essa é uma forma de passarmos conhecimento adiante e garantir o respeito que todos nós merecemos", explica a artesã.
A programação envolve ainda o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas e Patrimoniais do Amapá (Cepap), administrado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap), e o Museu Afro-Amazônico Josefa Pereira Lau, administrado pela Academia de Batuque e Marabaixo.
A 17ª Primavera dos Museus conta, ainda, com a parceria do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Exército Brasileiro. O ponto alto é na sexta-feira, 22, quando deve ocorrer o Casamento Comunitário LGBTQIA+, em parceria com o judiciário.
Confira a programação da 17ª Primavera dos Museus:
Raiar da Primavera, celebrando a chegada da estação
Local: Marco Zero do Equador
Hora: 6h às 18h
Casamento Comunitário LGBTQIA+
Local: Marco Zero do Equador
Hora: 17h30 às 20h
Festival Cultural dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará
Local: Toca da Onça
Hora: 14h às 22h
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